O comando do PL, partido de Jair Bolsonaro, já considera inevitável a inelegebilidade do ex-presidente e trabalha com a perspectiva de que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja sua herdeira política é o que informa a coluna de Guilherme Amado.
Michelle já é filiada à sigla e trabalhou durante a campanha de reeleição principalmente com o público evangélico. A ideia do PL é ampliar o escopo de atuação da ex-primeira-dama, de maneira a prepará-la para eventualmente ser o nome do partido e do bolsonarismo na disputa pela Presidência em 2026.
O plano, entretanto, depende de dois fatores. Primeiro, dos filhos de Bolsonaro, que não aceitariam com facilidade que fosse ela e não um deles o herdeiro do pai. E, mais importante, do próprio Bolsonaro. Não se sabe como o ex-presidente lidaria vendo os holofotes se voltarem para ela e não para ele.