Exército libera 320 militares que estavam retidos após sumiço de armas

160 militares permanecem aquartelados no Comando Militar do Sudeste na cidade de Barueri, na grande São Paulo, para seguimento das investigações sobre o sumiço de 21 armas de grosso calibre do quartel.

De acordo com nota do Exército, o quartel passou da situação de prontidão para sobreaviso, e dessa forma, 320 militares foram liberados dos 480 inicialmente aquartelados.

As investigações permanecem em sigilo, segundo o Exército. No último dia 10 de outubro, o Exército notou na contagem do seu arsenal a falta de 23 armas, dentre elas, 13 calibre ponto 50, com capacidade de perfurar blindados e atingir alvos a mais de 1 km de distância. Após o ocorrido 480 militares dentro do quartel foram aquartelados para interrogatório, medida que foi relaxada ontem.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que, mesmo sem o Exército ter comunicado o desaparecimento das armas, segue empreendendo esforços por meio da Polícia Militar e Civil para auxiliar o Exército na localização do material e prender os suspeitos, e que o Muralha Paulista, um programa de identificação digital de carros e pessoas , está sendo utilizado para este fim nos arredores do quartel.

Segundo levantamento da ONG Sou da Paz, esse é o maior furto de armas do Exército desde 2009, quando 7 fuzis foram roubados de um quartel em Caçapava, cidade a 120 km da capital paulista.